Os dispositivos Windows estão mudando e muito disso se resume a uma empresa e à tecnologia que a acompanha, chamada Arm. É a tecnologia por trás do Apple Silicon também. Mas o que significa Windows on Arm? Aqui estão os princípios básicos.
O Windows on Arm não é uma iniciativa nova, mas deve explodir nos próximos um ou dois anos. O catalisador está pronto para lançar o novo chip Snapdragon X Elite da Qualcomm, mas parece que Nvidia, AMD e mais fabricantes de chips poderão seguir nessa direção nos próximos anos.
Arm é a base dos processadores que ficarão dentro de alguns dispositivos futuros, mas precisa de um sistema operacional do lado do software para o usuário interagir. É aí que entra o Windows on Arm.
O que é o Windows on Arm?
Windows on Arm é um termo amplo usado para uma versão do Windows desenvolvida para rodar em chips de computador baseados em Arm. Mas também é usado de forma mais geral para o desenvolvimento deste software e aplicativos que o acompanham para se tornar mais compatível com chips baseados em Arm e melhorar o desempenho geral.
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A diferença entre o Windows on Arm e o que você pode conhecer como a versão mais tradicional do Windows é que este último roda em uma plataforma de chip chamada x86, com marcas como Intel e AMD produzindo atualmente principalmente chips x86 para dispositivos Windows.
Os chips Apple Silicon para Mac foram um exemplo de chips baseados em Arm chegando aos PCs e trouxeram maior eficiência sem comprometer muito o desempenho. O objetivo do Windows on Arm é o mesmo, trazendo recursos como maior duração da bateria e conectividade aprimorada ao Windows.
O Windows on Arm teve um sucesso misto, com a linha de laptops Microsoft Surface sendo normalmente um campo de testes para a tecnologia. O dispositivo Surface RT foi um dos primeiros exemplos da tecnologia, lançado em 2012 com uma versão Arm do Windows chamada Windows RT. Isto foi seguido pelo Microsoft Surface Pro X em 2019, que também era equipado com um chip Arm. A Microsoft integrou o conceito Surface Pro X mais de perto com sua linha principal logo depois, com o Surface Pro 9 5G equipado com Arm chegando ao mercado também.
Um obstáculo importante para o Windows on Arm tem sido a compatibilidade, com x86 sendo a plataforma de PC padrão para a maioria por muitos anos. O Windows on Arm tentou resolver o problema com camadas de compatibilidade que ajudam a traduzir aplicativos de x86 para Arm, mas isso geralmente levava a um desempenho reduzido ou você descobriria que alguns aplicativos x86 não estariam disponíveis em seu dispositivo baseado em Arm.
Com o lançamento do Apple Silicon, a Apple apresentou uma solução para esse problema como ponto focal de sua apresentação, usando uma camada de compatibilidade chamada Rosetta 2. Desde a introdução dos chips da série M da Apple alimentados por Arm, a linha MacBook recebeu muitos elogios por impressionante duração da bateria, falta de necessidade de ventiladores ou baixo ruído do ventilador para modelos de maior potência, bem como designs finos e leves.
Nos últimos anos, a Microsoft tem frequentemente elogiado melhorias nos dispositivos Windows for Arm (via Central do Windows). No entanto, com os dispositivos Windows on Arm ainda sem ganhar popularidade, permanece a falta de suporte generalizado a aplicativos para as máquinas. Mas, isso parece prestes a mudar como uma marcha inevitável em direção aos dispositivos Windows on Arm se tornarem uma abordagem mais popular. A Qualcomm não está apenas investindo pesadamente no Windows on Arm com o lançamento de seu novo chip Snapdragon X Elite este ano, mas gigantes fabricantes de chips como Nvidia e AMD também estão cotados para entrar no mercado.